segunda-feira, 5 de maio de 2014

centelha

nunca esqueça suas origens
olho pra tras sim
sempre que achar necessário
a menos que sua memória seja
extraordinária e sua sagacidade
eficiente o suficiente pra
improvisar incessante
- que de fato não me parece
nada mal

errar e acertar.
é um escravo do outro
é bom ver
olhar nos olhos do que foi feito
pra saber o que importa
real
ou seja la o que for

olhar
pra frente, tras
dentro, fora, diagonal, transversal
apenas as horas...
esquecer as horas mas não das.

lembrar o caminho percorrido
não fará o mapa perfeito
de como ser melhor

mas é tudo o que temos de ferramentas
pras próximas horas na selva

o que importa.
o maior presente que pode dar
está longe de ser simples avesso,
o que tambem...
mas não vem ao caso

o que precisa um poeta pra alimentar o corpo?

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